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Obesidade infantil – o que fazer?

  • Laiza Avelar
  • 25 de out. de 2016
  • 3 min de leitura


Olá caras leitoras!


Este mês abordaremos um tema muito importante, e que temos muitas dúvidas de como prevenir que isso aconteça com nossos filhos.


A obesidade infantil está se tornando cada vez mais comum entre as crianças do mundo inteiro, ficamos nos perguntando onde erramos, porque está acontecendo isso com meu filho, começamos a ficar preocupados porque outros problemas de saúde começam a aparecer nos nossos pequeninos, como: hipertensão, dislipidemia, diabetes mellitus, má formação no esqueleto, dentre muitos outros problemas que atrapalham o desenvolvimento da criança. Infelizmente vários papais e mamães me procuram pra iniciar um trabalho de educação nutricional e emagrecimento porque seus filhos já estão desenvolvendo esses problemas decorrentes da obesidade.


As crianças têm mais facilidades de ganhar peso, devido a vários fatores, dentre eles podemos destacar:


Hábitos alimentares errados - muitas vezes os deixamos escolherem o que comer, pela praticidade levamos com frequência a fast foods, ou seja, nós que somos pais ensinamos nossos filhos a ingerir alimentos com alto teor calórico e muito gorduroso; a cada dia que passa as crianças estão ficando mais sedentárias, as brincadeiras não são mais as de ruas (pique pega, queimada, rouba bandeira) hoje pela praticidade e segurança, nossos filhos ficam muito tempo enfrente a televisão, jogos de vídeo game, tablet, celulares e computador.



Podemos contar também com os problemas psicológicos e problema familiar que podem desenvolver nas crianças problemas como ansiedade, é muito comum esse problema ser anestesiado com comida (a criança começa a comer mais). A obesidade também contribui para um distúrbio hormonal como: excesso de insulina, diminuição do hormônio do crescimento, estrogênio.


Fatores genéticos também estão relacionados ao aumento da obesidade infantil, estudos mostram que se um dos pais é obeso o filho tem 50% de chance de ser também, se os dois forem obesos esse risco aumenta para 100%.


O que fazer diante dessa situação?


1º mudar o estilo de vida - Praticar atividade física, além de queimar calorias, os exercícios físicos também ajudam a fortalecer os ossos e músculos das crianças, melhoram seu humor e ajudam no sono. Outro fator importante é que o incentivo à atividade física na infância pode fazer com que a criança mantenha esses hábitos no futuro, evitando a obesidade ao longo da vida.


Crianças devem fazer pelo menos um tipo de atividade física todos os dias, seja ela programada (academia, esportes ou aulas de dança, por exemplo) ou não programada (brincadeiras, como pega-pega, esconde-esconde e usar os brinquedos de um parque).


2º mudança do hábito alimentar - Invista nas frutas, legumes e vegetais

  • Prefiro alimentos integrais aos refinados

  • Evite alimentos como biscoitos, bolachas e refeições prontas. Elas são ricas em açúcar, sódio e gorduras.

  • Limite o consumo de bebidas adoçadas, incluindo os sucos industrializados. Essas bebidas são muito calóricas e oferecem pouco ou nenhum nutriente

  • Reduza o número de vezes em que a família vai comer fora, especialmente em restaurantes de fast-foods. Muitas das opções do cardápio são ricas em gordura e calorias

  • Sirva porções adequadas, uma vez que as crianças comem bem menos do que os adultos. Se sua filha ou filho não conseguiu comer todo o prato, não o force a terminar.

3º medicamentoso (somente com acompanhamento médico) - Para casos graves de obesidade infantil já associado com outras condições, podem ser prescritos medicamentos. No entanto, o tratamento farmacológico não é frequentemente recomendado para adolescentes e crianças – a não ser que ele tenha alguma doença que necessite de tratamento com remédios como distúrbios da tireoide ou colesterol alto.

Contudo, os medicamentos não substituem a adoção de hábitos saudáveis, como dieta e prática de exercícios.



Para prevenir esse grande problema, é preciso tentar controlar esses fatores de risco apresentados desde cedo.



É importante estimular uma alimentação saudável desde a primeira infância, ensinando-os a fazerem as escolhas certas dos alimentos, estimular também a pratica de atividade física, sejam elas com brincadeiras que estimulem o movimento do corpo.


Obrigado!

Laiza Avelar

Nutricionista CRN9-13157

laizaavelar@yahoo.com.br

tel: (31) 99747-3919


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