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"Eu disse sim, e agora"?

  • Francielle de Castro
  • 8 de set. de 2016
  • 6 min de leitura

Por onde começar? O que fazer primeiro? Como executar as tarefas?

O que é plano de negócios? Missão e visão da empresa?

Como vou me sustentar? E o meu salário? Será que vou conseguir? É possível planejar um casamento sem stress?


Essas são algumas das perguntas que veem a mente quando estamos próximos a tomar uma decisão, seja ela de casar ou de abrir seu próprio negócio. As dúvidas surgem e é normal que elas apareçam, pois o novo sempre causa medo, receio e insegurança. Os sentimentos se misturam em uma dose de coragem com uma pitada de medo, e ai surge à pergunta “Eu disse sim, e agora”?


E este é o nome da nossa coluna. Aqui, vou contar um pouquinho da minha história e incentivar outras mulheres a tirarem seus sonhos dos papéis e mesclando com assuntos do universo feminino e das noivas. Desde dicas para escolher a lingerie ideal para cada tipo de corpo, a dicas para as noivas e sobre o planejamento da nova vida de casada.


Então, vamos lá. Meu nome é Francielle de Castro, sou casada e tenho 31 anos. Formada em marketing pela UNA/MG em 2007, Web Design pelo INAP e cursei até o 5º período de administração pela PUC Contagem/MG. Na época tranquei a faculdade para ingressar no mundo do empreendedorismo.


Desde criança, eu sempre tive um espírito empreendedor, eu fazia desenhos, pintava e vendia para minha madrinha de consideração, rs. Em minhas brincadeiras eu sempre sonhava que tinha uma empresa e desde então, alimentei esse sonho dentro de mim. Sempre fui muito sonhadora e tinha objetivos de crescer na vida. Superei muitos obstáculos e dificuldades para alcançar meus ideais. Vim de uma família muito batalhadora da qual aprendi bem cedo a dar duro no trabalho. Aos 16 anos de idade fui trabalhar com minha mãe no sacolão dela e a noite cursava o primeiro ano do segundo grau; aos dezessete comecei trabalhar em uma loja de atacado que vendia bijuterias. Comecei no estoque e quando completei 18 anos, minha carteira foi assinada e fui promovida a vendedora.


Nessa fase da minha vida eu trabalhava, estudava, cursava o curso de departamento de pessoal aos sábados e fazia bijuterias para vender na escola. Eu sempre tinha meu dinheirinho, rs. Aos 19 anos passei no vestibular da faculdade UNA onde cursei Gestão de Marketing. Lembro que eu andava a pé do meu serviço que ficava na Rua Rio de Janeiro até o Campus, situado na Rua da Bahia esquina com Gonçalves Dias; era bastante cansativo, mas como eu estava amando o curso eu caminhava até sem perceber. Eu sempre digo que o marketing me achou; pois eu não tinha a mínima ideia do que essa palavra significava até fazer o curso e me identificar totalmente com o conceito. “Marketing um conjunto de atividades orientado a entender e atender as necessidades do cliente”. Era realmente isso que eu acreditava. Fiquei deslumbrada com as campanhas, estratégias, as pesquisas que eram feitas para entender o cliente e entregar aquilo que ele mesmo não sabia que precisava. Gerar encantamento, satisfação e fidelização. Durante o curso eu vendia maquiagem da marca Contem 1G e vendia empada que minha mãe fazia para minha amiga vender no intervalo. Deu pra entender? Rsrs


Com esse dinheiro eu conseguia pagar meus lanches, xerox e a van; já que a mensalidade eu não precisava preocupar; pois era bolsista. Ganhei a bolsa de 100% do valor, mas em contra partida eu não podia perder média ou ficar abaixo de 75% de aproveitamento. Se não perdia a bolsa. Então, eu estudava muitoooooo.


O tempo foi passado e eu pedi demissão do meu emprego, onde trabalhei durante três anos para me dedicar totalmente aos estudos. Logo, após, consegui um serviço temporário de meio horário pela própria faculdade; de divulgar e vender os cursos da UNA internamente em várias empresas. Depois trabalhei como gerente de loja no BH Shopping. Formei-me pela UNA/UNATEC e em seguida fiz o curso de Web Design e depois obtive novo titulo pela PUC/MG em administração de empresas. No decorrer do curso de administração eu comecei a vender trufas no intervalo para ajudar minha irmã. Deu pra perceber que eu nunca tive vergonha de vender, rsrs. No decorrer fui contratada como vendedora por uma indústria de injeção de plástico. Fiquei nesse ramo por quase sete anos e esse foi meu ultimo emprego com carteira assinada. Não considero esse tempo como perdido, mas sim como os degraus da minha jornada. Aprendi muito durantes esses anos, amadureci como pessoa e profissional. Vivenciei das mais diversas situações dentro das empresas, da qual serviram e servem até hoje de experiência para administrar meu próprio negócio.


Ufa, chegamos ao ponto que eu estava doida pra chegar. Já com meus 26 quase 27 anos,

eu comecei a questionar minha vida. Eu vinha de um período longo de só estudar, estudar, estudar e de trabalhar para os outros. Não que não seja importante estudar, mas eu estava muito insatisfeita. Não aguentava mais trabalhar em uma empresa que não valorizava o cliente, que fazia muitas coisas ilícitas e isso tudo estava tirando minha paz. Eu queria algo mais, queria ter minha empresa, queria realizar meu grande sonho, queria colocar em prática tudo que apreendi nos cursos que fiz. Então, em 2011 fiz uma rápida viagem com meu pai e meu irmão. Fomos a Ribeirão Preto/SP, visitar nossos parentes. E amei fazer compras no centro comercial próximo à casa dos meus tios. Comprei sutiã, algumas roupas e uma bolsa, rs.. E em uma tarde sentada no parque; pensando na vida, sobre que eu ia fazer, o que eu queria para o meu futuro e eu tive a ideia de vender lingerie. Achei o máximo o preço que paguei no sutiã que eu comprei e pensei esse mercado é muito bom. Como sempre muito curiosa, cheguei de viagem e a primeira coisa que fiz vou digitar o CNPJ que estava na etiqueta da peça para saber quem fabricava rs.. E dai, não parei mais. Fiquei muito empolgada em continuar a pesquisar sobre o mercado de peças intimas.


Decidi que ia começar a vender lingerie fiz o voto de não comprar nada por um ano para guardar dinheiro. Tranquei a faculdade administração e fiz todos os cursos online de gestão do Sebrae e participei de várias feiras, workshops, palestras sobre empreendedorismo. Eu chegava do serviço e dedicava meu tempo a pesquisar (fabricas de lingeries, modelos, mercado, concorrentes, etc), estudar e escrever como seria a minha empresa.


Depois de um ano dedicado totalmente a esse sonho, e incentivada pelo meu namorado na época (hoje meu marido) pedi demissão. Lembro-me como se fosse hoje ele falando comigo “o que você esta esperando para abrir sua empresa”?


E essa frase era tudo que eu precisava ouvir. Na semana seguinte eu fiz meu CNPJ e corri atrás dos órgãos legais para valida-lo. E depois de muitas idas e vindas para ter todos os documentos, o tão esperado alvará de funcionamento saiu. Detalhe, eu fiz tudo isso para trabalhar em casa, eu não tinha um espaço físico. O meu quarto era o meu escritório, a minha escrivaninha era minha mesa de trabalho. Uma parte do meu quarda-roupa (quer era da minha irmã também) era onde ficava meu estoque. Fiz minha primeira compra no atacado e comecei a divulgar para minha família e amigas. Minha mãe e minhas irmãs foram minhas primeiras clientes. Com a formalização do CNPJ eu abri uma conta jurídica.



E a empresa foi criando forma, e a ela precisava de um nome. Então, depois de muito pensar nasceu a Romântica Lingerie. A inspiração veio de um apelido que o pai de uma grande amiga, colocou em mim. Ele sempre me chamava de romântica, quando eu desabava sobre meus casos de amor não correspondidos (kkkkkk). Esse nome caiu como luva, era isso que eu queria. Um nome que expressasse minha personalidade, minha essência e que levasse isso para outras mulheres. Minha missão pessoal era fazer com que mais mulheres sentissem-se lindas vestindo uma lingerie. E minha meta era conseguir fornecedores que abraçassem essa visão. E a missão da RL era de mostrar para as mulheres que a lingerie eram primeiramente para elas. E que vai muito além de seduzir, tem a ver com amor-próprio.


E foi assim, nossa trajetória até esse sonho nascer. Nos próximos textos, vamos compartilhar nossa vivência. Os desafios para empreender, os nossos acertos e erros que enfrentamos.

Nosso objetivo é incentivar você que agora esta lendo esse texto a sair da zona de conforto, a ir atrás dos seus objetivos, a enfrentar seus medos, a superar suas deficiências e conhecer suas habilidades, e a SONHAR. Sonhe, sonhe e sonhe alto. Se você pode sonhar, você também pode realizar. Os sonhos nos movem sem eles nós simplesmente sobrevivemos nessa caminhada chamada: Vida.



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